Você conhece o significado da palavra democracia? Um ambiente democrático – mais especificamente, uma escola – é aquele no qual todos participam igualmente na proposta, no desenvolvimento e na criação de leis e normas, exercendo este poder de decisão por meio do voto. Além disso, a comunicação e divulgação das decisões é compartilhada de forma transparente. Se você deseja implantar esse conceito de gestão em sua escola, não pode perder as dicas deste artigo.
Por que optar por uma gestão escolar democrática?
Alguns dos motivos para adotar esse tipo de gestão são:
• Redução de ocorrências por falta de disciplina dos estudantes: quando se está envolvido no processo de criação das normas, torna-se mais fácil segui-las.
• Refinamento dos conhecimentos sobre política: entender que, muitas vezes, a democracia não representa a vontade individual, mas a vontade da maioria, e que isso deve ser compreendido e respeitado.
Mas, principalmente, porque em uma gestão escolar democrática as decisões para a instituição de ensino são feitas pela própria comunidade. Simplificando, ela permite uma espécie de autogestão, na qual os agentes estão diretamente envolvidos nos resultados das decisões adotadas pela escola. Assim, quando algo dá certo, o mérito é de todos, e quando algo dá errado, a responsabilidade de encontrar e consertar os erros também envolve todos.
Planejando a gestão escolar democrática
O começo de uma gestão escolar democrática é o plano de ação para colocá-la em prática. Esse planejamento deve incluir ações de decisão e comunicação voltadas para toda a comunidade escolar. Será preciso atuar na interface com:
• Os profissionais da instituição
Todos os colaboradores devem ser ouvidos. Para isso, será preciso estabelecer o momento no qual esses profissionais terão voz para emitir suas opiniões, além de como será a dinâmica de votações e debates que decidirão sobre futuras decisões da escola.
• Os estudantes
É importante não subestimar a opinião dos alunos, que apesar de serem jovens, devem ter seus pontos de vista escutados. Muitas vezes, de onde menos se espera, vêm as boas ideias. Além disso, essa é uma boa oportunidade de desenvolver habilidades de negociação e senso de justiça. Lembre-se que a escola forma pessoas, antes de profissionais.
• Os pais e responsáveis
Se em algum momento, por estarem demasiadamente envolvidos nos processos e nas rotinas, os profissionais da escola podem não enxergar alguns pontos de mudança, os pais e responsáveis podem ser ótimos termômetros para avaliar e sugerir ações à escola.
Como definir quais pontos serão debatidos com a comunidade escolar
Por meio da análise dos indicadores de desempenho da escola, é possível decidir quais pontos devem serão levados para discussão com os profissionais da instituição, os alunos e os pais e responsáveis.
A maneira mais prática de analisar estes indicadores é por meio de gráficos e dados gerados com o auxílio de um sistema de gestão escolar, no qual estão concentradas todas as informações administrativas, financeiras e acadêmicas da escola. O SophiA Gestão Escolar, por exemplo, possui mecanismos como gráficos e relatórios que ajudam na identificação de dados e dão suporte para a tomada de decisões, o que facilita a tarefa de elencar os temas a serem abordados com cada público.
Analisou os dados e notou que o desempenho dos alunos não vai bem em determinada matéria? Fale com eles sobre isso e entenda o que ocorre antes de tomar a decisão final. A inadimplência aumenta em alguns meses do ano? Uma conversa com os pais para entender o porquê é uma boa ideia. E a avaliação da instituição pelos seus profissionais está sendo criticada? Converse com eles sobre as lacunas e encontre propostas para os problemas apontados. Manter esse relacionamento próximo, com toda a comunidade escolar, será essencial para que a gestão democrática renda bons frutos à instituição de ensino.
E se quiser saber mais sobre como o SophiA pode ajudar na gestão escolar democrática, com dados e informações ricas para respaldar suas decisões, entre em contato com a gente.
