Um exemplo de Educação a ser seguido

Doação de licença do software Philos ajuda escola municipal do interior de São Paulo a organizar a circulação de seu acervo, que é grande devido a ações diárias de incentivo à leitura
Doação de licença do software Philos

Imagine uma escola na qual todos os funcionários – professores, coordenadores, diretores, responsáveis pela biblioteca – têm como cultura o incentivo à leitura diária. Pense que essa escola inicia todos os dias letivos lendo e interpretando uma obra de um autor clássico. E que isso acontece em todas as disciplinas, não somente nas aulas de Português e Literatura, mas também nas de Matemática, Física e Química.

Difícil acreditar que esse colégio existe e que fica aqui no Brasil? É contrariando o senso comum e acreditando no poder da leitura que a Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Conceição de Souza, de Clementina, no interior paulista, tem a missão de cultivar o hábito de ler em todos os seus 550 alunos, divididos em turmas que vão do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Por isso, eles realizam todos os dias o que chamam de “Leitura Inicial”.

A ação, que já virou cultura naquele ambiente escolar e é incentivada por todos no dia a dia, consiste na definição, por cada professor, de um livro que será lido e estudado no início de cada dia. No início da aula, um trecho da obra escolhida é lido e discutido em sala, para depois transformar-se em um projeto maior que é exposto para toda a escola, sobre as obras e os autores estudados no período.

Esse é mais um caso de sucesso do projeto social Philos – Amigo da Biblioteca, lançado pela Prima em junho de 2017, e que cede gratuitamente a escolas públicas municipais e estaduais de todo o país o software Philos, desenvolvido especialmente para a gestão das bibliotecas escolares. Na escola Maria Conceição de Souza, em Clementina, o sistema chegou para garantir organização e praticidade ao processo de incentivo à leitura que já existia.

Segundo Lucivânia Garcia, Auxiliar de Biblioteca do colégio, a escola já possui 2.087 obras registradas no sistema. “Ainda há vários cadastros para serem feitos. Eu estou catalogando as obras à medida que alunos fazem os empréstimos. Mas ainda temos em torno de 5 mil obras para registrar”. Há um ano em operação no colégio, o Philos possui 692 usuários ativos liberados para uso do sistema e o seu acervo catalogado já foi emprestado 6.152 vezes.

Fica fácil compreender como a escola conseguiu circular o total de suas obras registradas por quase três vezes completas, em menos de um ano, quando Lucivânia explica sobre a ação da “Leitura Inicial”: “O hábito da leitura aqui é visto como essencial ao aprendizado. O começo de tudo, ensinado e incentivado por todos os funcionários. Recebo toda semana mais de 500 alunos na nossa biblioteca, em busca de obras que estão sendo lidas em sala ou outros livros pelos quais têm interesse”.

O projeto Philos chegou a Clementina para facilitar o trabalho dos profissionais da sala de leitura e garantir que a escola Maria Conceição de Souza continue incentivando seus alunos a ler todos os dias. “O software facilitou muito o nosso trabalho. Informatização é a base de tudo hoje em dia, antes os registros eram por escrito. Agora com a tecnologia, basta colocar uma informação da obra no sistema e temos um resumo completo, com título, autor, todas as informações. ”, aponta Lucivânia.

A Auxiliar de Biblioteca conta ainda que durante todo o ano, há uma disputa entre os alunos para ver quem lê mais livros, quem conhece mais autores, uma competição saudável e que resulta em estudantes cada vez mais comprometidos com o próprio aprendizado. E finaliza: “O projeto é uma excelente iniciativa! Vem como uma ajuda para municípios menores, que não têm tanto acesso a esse tipo de tecnologia, mas que com ela, podem dar aos alunos novas experiências com a leitura. ”

Clique aqui e saiba mais sobre o projeto!

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